A Apple está planejando implementar a tecnologia de inteligência artificial (IA) generativa em seus dispositivos iPhone e iPad até o final de 2024, de acordo com Jeff Pu, analista de fornecimento da Apple para a Haitong International Securities. Essa medida pode indicar que a empresa pretende construir vários servidores de IA nos próximos anos.
Pu também projeta que a Apple irá combinar IA na nuvem com a chamada “IA de borda”, que processa dados diretamente no dispositivo. Essa abordagem reflete a preocupação da empresa em proteger a privacidade do usuário ao lidar com dados pessoais.
Embora o alvo seja 2024, ainda não está claro como exatamente a tecnologia será aplicada. No entanto, informações recentes sugerem que a Apple planeja integrar modelos de linguagem ampla ao Siri, permitindo automação de tarefas complexas e maior integração com o aplicativo Shortcuts já no iOS 18.
No entanto, Ming-Chi Kuo, outro analista do setor, aponta que os esforços da Apple em IA generativa estão atrás dos concorrentes, tornando incerto se o prazo será cumprido. Empresas como Google e Microsoft também estão investindo nessa área com chatbots treinados em modelos de linguagem ampla.
Curiosamente, Mark Gurman da Bloomberg revelou que a Apple está realizando testes internos com um chatbot similar ao ChatGPT chamado “Apple GPT”. No entanto, ainda não há informações sobre quando esse recurso será lançado para o público.
A confirmação do interesse da Apple na IA generativa veio por meio de listagens recentes de empregos e foi destacada pelo CEO Tim Cook em uma entrevista à Forbes. Segundo Cook, a empresa está trabalhando nessa área há anos e está ciente dos desafios relacionados ao viés e outros aspectos éticos da tecnologia.
A incorporação da IA generativa nos dispositivos da Apple pode trazer avanços significativos no uso dessa tecnologia, proporcionando aos usuários uma experiência mais inteligente e automatizada. Ainda teremos que aguardar para ver como exatamente a Apple implementará essa estratégia e quais serão os benefícios finais para os consumidores.
